O Projeto do Curso de Formação de Juristas Populares tem um novo parceiro: a Unesco, que junto com a Secretaria Nacional de Educação em Direitos Humanos, abriu edital público no início deste ano para contemplar iniciativas originais em educação em direitos humanos brasileiras. Depois de passar pela seleção de projetos, a Fundação Margarida Maria Alves foi a terceira colocada e já assinou o contrato. Os recursos já começam a contemplar o curso a partir de outubro e já possibilitaram, entre outras coisas, a compra de uma bibliografia atualizada que poderá ser acessada pelos cursistas. As entidades permanecem como parceiras da Fundação durante um ano.

Mesmo assim, a luta para que o trabalho de defesa dos direitos humanos realizado pela Fundação não pare continua a todo vapor. Ao longo de todo o primeiro semestre, a equipe técnica trabalhou na elaboração do novo Plano Trienal, intitulado “Cidadania em Construção: Educação e Práticas Sociais em Direitos Humanos”. O documento assume o desejo de não apenas dar continuidade a alguns projetos já iniciados, mas também de encarar novos desafios, como o acompanhamento sistemático e concentrado de uma comunidade.

De acordo com a coordenadora de projetos da Fundação, Marcina Pessoa, este é um momento decisivo para a entidade, já que uma de suas principais parceiras, a agência holandesa Cordaid, está retirando seus apoios às entidades paraibanas, redireciondo sua ação. “Construímos uma história de sucesso, temos incontáveis resultados que comprovam isso e não podemos parar no meio do caminho”, avalia. A entidade está enviando seus projetos para financiadores públicos, privados e também para a Cooperação Internacional.

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