Com a promessa de levar para sala de aula exemplos de ações julgadas em vários tribunais do Brasil, tem início neste sábado, 15, mais uma edição do Curso de Formação de Juristas Populares, com a participação de 14 grupos. Promovido pela Fundação Margarida Maria Alves, este ano com o apoio da agência inglesa Cafod, o projeto pretende inovar ano na utilização de jurisprudências em vários campos do Direito e exemplos práticos de como as leis brasileiras funcionam. O Encontro Introdutório tem início às 9 horas e acontece na sala Mary Josephine, na sede da entidade.

De acordo com a coordenadora do curso, Anna Izabella Chaves, a proposta é tornar as aulas ainda mais próximas da realidade, adiantando também que haverá pequenas adaptações no conteúdo de cada módulo. “Este ano vamos dar um foco especial à novidade da informatização dos juizados, que já está bem adiantada e é uma realidade que os Juristas vão ter que encarar com segurança”, justifica. Além disso, o direito eleitoral também receberá mais atenção já que este é um ano de campanha.

O Curso de Formação de Juristas Populares capacita as lideranças comunitárias a atuarem como multiplicadoras do direito nas suas áreas de luta e é construído por oito módulos e cinco oficinas, realizados ao longo do ano. Depois de formado, o Jurista Popular está apto a fazer os principais encaminhamentos no meio jurídico, mesmo não podendo atuar como advogado, além de orientar os cidadãos para os órgãos competentes para resolverem seus problemas jurídicos.

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