Os alunos da Escola Antônio Gomes, no conjunto Mutirão, em Bayuex, participaram de uma oficina promovida pelo Ibama e articulada pelo Núcleo de Juristas Populares da cidade sobre como combater o caramujo africano. Acontece que Bayeux é uma das cidades mais atingidas pela infestação de animal, que não é natural da região e, por isso, não tem predadores naturais, mas transmite doenças, entre elas um tipo de meningite.
De acordo com técnicos do Ibama que participaram do Encontro Estadual de Juristas Populares, que também deu foco no Direito Humano à Saúde, a situação é provocada pelo acúmulo de lixo e pela umidade do mangue, que criam um ambiente favorável para a procriação do caramujo, que é hermafrodita. O objetivo da oficina era ensinar os alunos a eliminarem o bicho de forma segura. Veja algumas dicas:
– Certifique-se de que é mesmo caramujo africano;
– Recolha os caramujos manualmente, sempre com luvas descartáveis ou sacos plásticos;
– Para matá-los, queime-os dentro de latas ou tonéis, quebre as conchas e enterrá-as;
– Não coloque os caramujos, mesmo mortos, no lixo, pois podem contaminá-lo.