
Por Andréia Martins
Na data de aniversário de um ano do assassinato de Aryane Thaís, sua mãe, Hipernestre Carneiro, se juntará à outras mães e familiares de pessoas assassinadas em uma caminhada seguida de missa. A concentração será na Avenida Monsehnor Almeida, por trás do Fórum Cível, em Jaguaribe, a partir das 15h. De lá, seguirá para a Igreja do Rosário, para a celebração da missa de um ano de falecimento de Aryane, prevista para as 17h.
Em conversa com nossa assessoria, Hipernestre conta que entrou em contato com pessoas de Recife e do Grupo Mães na Dor. Um caso bastante semelhante ao de Margarida Maria Alves também estará representado: o de Dorothy Stang, assassinada em 2005, no Pará. A irmã de Dorothy, Julia Stang, chegou hoje à João Pessoa para participar da caminhada.
“Quero apenas pedidos de paz e relatos de cada caso ali representado”, afirma Hipernestre, que adiantou que cada participante levará fotos, cartazes e camisas em homenagem à memória daqueles (as) que tiveram suas vidas interrompidas. Na organização da manifestação, também está Rosa Maria Holmes do Nascimento, que teve seu filho de 17 anos morto na frente de sua casa, em 2009.
Rosa conta que, na semana passada, durante o Encontro Nacional do Grupo de Combate às Organizações Criminosas, em João Pessoa, ela entregou diversos documentos ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo a expulsão do da Polícia Militar do 1º Sargento Humberto Carlos Pereira de Nascimento, acusado de ser o mandante do assassinato de seu filho.