Com a participação de mais de 250 pessoas, o Projeto Pescando Lixo, da Rede de Juristas Populares e da Fundação Margarida Maria Alves, foi um sucesso. Contando com a parceria de Escolas dos Municípios de Santa Rita e Cabedelo, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), da Associação de Paraibanos Amigos da Natureza (Apan) e do Ministério Público, foi possível coletar mais de 3 toneladas de lixo do mangue e do Rio Paraíba, essenciais para a saúde das pessoas do local.
A atividade começou às 9h de hoje (4), com a chegada dos alunos (as) da Escola Estadual José Guedes Cavalcanti, do Curso Técnico em Meio Ambiente do Intituto Federal da Paraíba (IFPB) e das Crianças do Projeto de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), acompanhadas por Willams da Penha Silva, Coordenador Pedagógico, e outras auxiliares. Também esteve presente José Roberto, representante do promotor Manoel Henrique Serejo Silva, do Ministério Público, que fora convidado para participar da ação. José Roberto ficou encarregado de relatar ao MP a situação de Forte Velho.
A concentração aconteceu na praça local, em frente ao Colégio Municipal, onde o diretor e Jurista Popular Luís Gonzaga começou a distribuir os materiais para a realização da coleta: foram trezentos sacos de lixo e luvas descartáveis. Antes do início da atividade, os (as) participantes receberam exemplares do informativo da Fundação, o Jornal Falando DHireito, e um panfleto preparado pela Rede de Juristas, onde puderam conhecer como os materiais descartados demoram para se decompor.
André Ferreira, Edjeymerson Ferreira, Rose Helena, Sara Silvestre e Andressa Teixeira, alunos do 2° ano da Escola Estadual José Guedes Cavalcanti, estavam bastante interessados no trabalho da Rede de Juristas e da Fundação Margarida Maria Alves. Andressa disse que gosta muito de participar de ações que tenham foco na preservação do Meio Ambiente, o que corrobora a importância do trabalho de conscientização que a Fundação e a Rede de Juristas tem promovido.
Com o auxílio de um carro de som, Paula Frassinete, da Associação de Paraíbanos Amigos da Natureza (Apan), falou sobre a importância da ação e da preservação do Meio Ambiente, que também comentou como é difícil trabalhar com o Meio Ambiente: !O apio financeiro deixa a desejar. Na verdade, às vezes não recebemos apoio algum dos governantes”. Ela também salientou que as luvas e os sacos plásticos usados na atividade foram comprados pela própria organização do projeto.
Os (as) participantes foram divididos em quatro grupos, que trabalharam em conjunto. Cada grupo recebeu o nome de um dos quatro elementos – àgua, terra, fogo e ar, e, então, a coleta começou. Os resíduos encontrados foram dos mais diversos tipos, desde sacolas e embalagens plásticas a roupas e bojos de vaso sanitário. Tudo o que foi coletado foi recolhido pelo caminhão de lixo, que levou os sacos para o aterro sanitário. A comunidade também recebeu informativos e participou da atividade, que terminou com um almoço na Escola Municipal de Forte Velho.