Entre os meses de setembro e novembro, a Mostra de Cinemas Africanos apresenta a nova edição do Cine África, com vários títulos de ficção e documentários, alguns inéditos no Brasil. O projeto online e gratuito traz 12 sessões (dez longas e dois programas de curtas) – todos legendados em português – com filmes de destaque de Burkina Faso, Camarões, Egito, Etiópia, Nigéria, Quênia, Senegal e Sudão, e outras atividades. A curadoria da mostra é assinada por Ana Camila Esteves.
Todas as atividades são gratuitas e os filmes serão exibidos na plataforma Cinema #emcasacomsesc.
Todas as quintas, a partir do dia 10 de setembro, a mostra estreia um filme novo, que ficará disponível por uma semana na plataforma, acompanhado de uma entrevista exclusiva com seu diretor ou diretora. O filme que inicia este novo ciclo é o drama “Fronteiras” (2017), da diretora Apolline Traoré. Produção de Burkina Faso, acompanha quatro mulheres que fazem uma perigosa viagem do Senegal à Nigéria.
Acontecerá um bate-papo com o tema “cinemas africanos em contextos digitais”, na live do Cinema da Vela, tradicional encontro no Cinesesc em São Paulo, que durante a pandemia de Covid-19 ganhou sua versão online. Foram convidados a produtora e pesquisadora Marina Gonzaga (França/Brasil) e o produtor Jorge Cohen (Geração 80, Angola) para este encontro no qual conversaremos sobre os desafios, vantagens e desvantagens dos festivais online e plataformas streaming para os filmes africanos. Dia 2 de outubro (sexta-feira), às 17h no canal do YouTube do CineSesc.
O Cine África inclui também o curso “Cinemas Africanos: trajetórias e perspectivas” com duração de três meses, facilitado por Ana Camila Esteves, Jusciele Oliveira, Morgana Gama e Marcelo Ribeiro. As aulas acontecerão sempre às terças-feiras, das 19h às 21h. As inscrições gratuitas para as 35 vagas abrem no dia 10 de setembro às 14h aqui: https://inscricoes.sescsp.org.br/online.
Ao final da temporada, será lançado um e-book que será distribuído gratuitamente. O livro conta com artigos acadêmicos sobre questões pertinentes aos cinemas africanos, além de um dossiê especial sobre crítica e críticos de cinema na África, bem como entrevistas com programadores de filmes africanos no mundo e os desafios dos contextos digitais forçados pela pandemia da Covid-19. Reunimos uma quantidade muito bacana de colaboradores para esta que será mais uma publicação em português sobre cinemas africanos. A edição do e-book é assinada por Ana Camila Esteves e Jusciele Oliveira.